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A vida de Sundays

A vida de Sundays

É quase a mesma coisa.

Não, não morri. Estou só a terminar a tese de mestrado, cuja boa parte da análise dos dados perdi quando o meu computador resolveu adoecer. Já ultrapassei a fase da negação e, lentamente, vou deixando para trás a do desespero, dando lugar a uma crescente motivação para fazer tudo de novo. Não, não morri. Mas é quase a mesma coisa.

 

Já vos aconteceu? Querem partilhar dores semelhantes que vos tenham afrontado? Sintam-se à vontade, façam-me sentir menos sozinha. Que isto dá uma dor de alma que nem vos conto.

Constatações.

Pior do que acordar e ter uma quantidade astronómica de coisas para escrever e fazer em poucos dias, só mesmo acordar constipada, com uma valente dor de garganta, e ter uma quantidade astronómica de coisas para escrever e fazer em poucos dias. Um dia ainda me vou rir disto tudo e dizer aos aspirantes a mestres da altura "pfuu, essa merda não custa nada, escreve-se em um mês com uma perna às costas!", só assim para abafar os serezinhos que agora desvalorizam a coisa ao máximo. 

O amanhã é hoje!

Sabem quando prometemos a nós mesmos que "amanhã é que é, amanhã começo isto dê lá por onde der"? Pois, aquele adiamento interminável que nos faz deixar sempre para amanhã aquela coisa chata e entediante que nos anda a atormentar, à qual sabemos que não dá para escapar mas que, porra, pode ficar para amanhã! Ando há uma semana a dizer a mim própria que "de segunda-feira da próxima semana não escapa, a tese tem de arrancar"! E aqui estou eu, pobre coitada, trombas de elefante, que nem uma autêntica couve murcha, com espírito de matem-me-vocês-ou-mato-me-eu, prontinha a lamber os 138473 livros e a analisar os mais de 764854 anúncios publicitários com vista a uma dissertação de sucesso e a alcançar o dignissimo grau de mestre. Wish me luck (é que preciso tanto)!

 

  

 

Fiéis ilustrações do meu estado de alma